Estevão "BraMax"


Rendimento: 24 docinhos pequenos
Tempo de preparo: 10 minutos

Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de chocolate em pó
1 colher de chá de café solúvel
1 colher de café de canela em pó
1 colher de sopa de manteiga


Modo de preparo
Leve todos os ingredientes ao fogo baixo e não pare de mexer até a mistura desgrudar do fundo da panela (aproximadamente sete minutos). Espere esfriar e faça as bolinhas. Se quiser, cubra com chocolate em pó.

( Via casa.com.br )
Estevão "BraMax"
É interessante como ficamos presos em certos momentos de nossas vidas, momentos estes que, embora não tenham sido como os idealizamos hoje, foram uma época muito confortável em nossas vidas, e exatamente por isso ansiamos retornar a eles para ter esta sensação de conforto novamente.

Minha infância foi influenciada por resquícios dos anos 80, como a TV Manchete e os saudosos desenhos da Hanna-Barbera, Tokusatsus como Jaspion, Changeman, Jiraya, propagandas do óculos AmberVision, Facas Ginsu 2000, video-game Atari, brinquedos como Pogo-Bol, Refrigerante Crush, entre tantas outras coisas. E algo que fez parte não só da minha infância como também de toda minha adolescência e continua comigo ainda hoje, na vida adulta (ou vida "chata") foram os lançamentos da área de informática. Desde um 386 e os terminais com tela de fósforo verde - impressionante como mudou o hardware mas em muitas empresas os softwares continuam os mesmos - até coisas mais interessantes, como os jogos que necessitavam do "Kit Multimídia" e que rodavam tão bem no 486: Outlaws, Full Throttle, Prince of Persia, WOLF 3D, The Dig...

Revistas de tecnologia noticiando "lançamentos bombásticos" como o Windows 95 e o Pentium 100 com Kit Multimídia e Placa de Captura de TV, ou consoles de última geração como o Jaguar, Sega Saturno ou Nintendo Ultra (que depois foi lançado como Nintendo 64) eram nossa principal fonte de informações, numa época que a internet ainda era movida a carvão.

Hoje me lembro com saudade das feiras de informática, onde a cada ano éramos surpreendidos com lançamentos como o PC 586 (um fake, na verdade, já que não era tão melhor que o 486 e não chegava perto de um Pentium), ou mais recentemente do lançamento da nova geração de jogos que exigiam aceleração 3D - quando vi Quake 3 pela primeira vez achei que as paredes do cenário do jogo pareciam mais reais que as paredes do meu quarto. E pasmem: numa época que o salário mínimo era 130 reais uma placa aceleradora de 16 Mb custava a bagatela de 350 reais!

Apesar das dificuldades, agitações e falta de dinheiro, vale a pena aproveitar cada minuto de nossos primeiros anos de vida - os 20 primeiros anos, pelo menos. Pode parecer conversa de aposentado ou doente terminal, mas isso nada mais é do que puro e sincero saudosismo. Quem não daria um dedo para reviver épocas passadas ou sentir as emoções dos tempos de outrora, onde tudo era mais simples e nossa principal preocupação era não perder nossos programas favoritos na televisão ou conseguir jogar o último lançamento?

Podemos resumir tudo isto em uma palavra: simplicidade. A simplicidade com que tratávamos nossos problemas, a ausência de preocupações com o futuro... eis uma coisa que devemos aos nossos pais (biológicos ou adotivos): o fato de terem nos escondido os problemas do mundo até a época certa, e de terem nos dado tempo para vivermos antes de nos preocuparmos com nosso próprio futuro.

Uma vida descompromissada e totalmente livre é algo que levaremos na lembrança até o fim de nossos dias, e é algo que devemos passar aos nossos filhos.

Para ilustrar este POST comtemplativo, fiquem com (mais) uma música, com a indicação da Cantinho Corporations Inc.: 1979, da banda Smashing Pumpkins. Quem tiver dificuldade com o inglês da letra, pode ler a tradução (meio capenga, mas já é alguma coisa) clicando aqui.


1979

Shakedown 1979, cool kids never have the time
On a live wire right up off the street
You and I should meet
June bug skipping like a stone
With the headlights pointed at the dawn
We were sure we'd never see an end to it all

And I don't even care to shake these zipper blues
And we don't know just where our bones will rest
To dust I guess
Forgotten and absorbed into the earth below

Double cross the vacant and the bored
They're not sure just what we have in the store
Morphine city slippin' dues, down to see that

We don't even care, as restless as we are
We feel the pull in the land of a thousand guilts
And poured cement, lamented and assured
To the lights and towns below
Faster than the speed of sound
Faster than we thought we'd go, beneath the sound of hope

Justine never knew the rules
Hung down with the freaks and the ghouls
No apologies ever need be made
I know you better than you fake it, to see
(rpt 1)

The street heats the urgency of sound
As you can see there's no one around



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